#03 Redação cafeínada - As eternas promessas de salvar o planeta - Propondo com diálogo e café

terça-feira, 30 de junho de 2020

#03 Redação cafeínada - As eternas promessas de salvar o planeta


As eternas promessas de salvar o planeta

O planeta míngua a olhos vistos, catástrofes, alterações de temperatura, aquecimento global, desmatamento e mortes de ecossistemas são assuntos tratados todos os anos em eventos que rodam o mundo, líderes mundiais se sentam com todo conforto e assinam acordos que prometem botar em prática ações que efetivamente podem começar ainda que tardiamente a mudar esse panorama, mas por que na prática nada acontece?

A jovem ativista Greta Thunberg falou o seguinte em seu discurso na COP 25: “O verdadeiro perigo é quando políticos e diretores de empresas fazem parecer que uma ação real está acontecendo quando, na verdade, quase nada está sendo feito além de contabilidade inteligente e propagandas criativas.” O planeta pede ajuda, mas a maior parte dos dirigentes insistem em ser inimigos do meio ambiente, preocupados somente em engordar os cofres, incentivando por exemplo as atividades industriais indiscriminadas.

A China, país com maior população mundial, cria ainda hoje novas usinas de carvão, os principais países industrializados ignoram o que assinaram no acordo de Paris, no Brasil o Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles sugeriu “passar a boiada”, em clara referência de instigação as atividades agropecuárias, continuando o desmatamento recorde na Amazônia, o qual segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aumentou 64% no comparativo do primeiro trimestre dos dois últimos anos. Já os Estados Unidos no governo Trump revogaram o Plano de Energia Limpa e continuam liderando o mundo direto para o colapso.

Os líderes mundiais argumentam que o motivo principal das ações efetivas de proteção do meio ambiente não serem praticadas, é que a economia não resistiria e milhões de pessoas seriam afetadas, o que é contestado pelo jornalista David Wallace-Wells, autor do livro “A terra inabitável”.  Em entrevista à “Época” ele afirma: “Se não mudarmos de curso, chegaremos a 4 graus de aquecimento no fim do século. Isso significaria possivelmente um PIB Global 30% menor do que seria sem a mudança climática”. Qual realmente é o motivo de tanta negligência?

É necessário urgentemente mudanças na forma como lidamos com a natureza e isso só ocorrerá com a mobilização das pessoas comuns na eleição de políticos comprometidos com causas ambientais, cobrando deles leis e subsídios a essa pauta, inclusive fomentando o estímulo dos empresários implantarem em suas organizações e patrocinarem campanhas com essa temática, com apresentação e transparência de resultados. A fim de que realmente possa iniciar-se um processo de reversão desse problema global. Sendo assim, é preciso proatividade do cidadão ou deixaremos uma tarefa praticamente impossível para as próximas gerações.

Por Brilho eterno de uma mente sem lembranças


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