#04 Dica expressa - Expresso 04 - Reflexão sobre saúde mental - Propondo com diálogo e café

terça-feira, 29 de setembro de 2020

#04 Dica expressa - Expresso 04 - Reflexão sobre saúde mental


Alô galera da cafeína a Dica Expressa tá diferente, mas continua trazendo indicações importantes pra vocês, dessa vez com uma pegada cafeínada diferenciada, também em referência ao Setembro Amarelo, então... prepara tua caneca e vem curtir esse quarto expresso com reflexão sobre saúde mental. 

Com diálogo e café chegando com um post que tem uma história bem interessante. Como já supracitado somos concurseiros e essa vida de muito estudo nos proporciona grandes surpresas, uma delas o belo texto trazido abaixo. Em mais uma sessão de resolução de questões nos deparamos com um artigo de extrema qualidade e profundidade ao explorar uma questão universal. O assunto?  A falta de expressão de nossos sentimentos, mas especificamente as nossas raivas e sua nocividade, afinal, quem nunca passou aquela raiva calado? De imediato ambos comentamos o quanto ele havia nos tocado por se tratar de um assunto que é extremamente comum em nosso cotidiano e o quanto foi escrito com muita clareza, destrinchando as diversas nuances e trazendo uma reflexão automática. Vou passar a palavra para Metamorfose Ambulante para narrar a saga do artigo para o blog.

Então galera, como vocês estão? Espero que bem! Mas devo confessar que tá difícil manter constância de equilíbrio emocional nesse ano em que estamos! (Que equilíbrio emocional? Isso é de comer? É de beber? Oh 2020 pra passar raiva viu!). 


Além das raivas do dia a dia é normal você se influenciar em meio ao colapso mundial, ao negacionismo de seu país, e as desventuras em série que cada um passa com o isolamento social e pandemia, mas pior que passar raiva é guardá-la porque as consequências são as piores. Sugeri que este texto fosse publicado "aqui", como Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças também estava de acordo com a publicação, iniciei a saga(que foi bem tranquila por sinal, graças a atenção dos responsáveis também) em busca da da autorização do autor para que esta proeza estivesse finalmente contemplada no Propondo com diálogo e café. 
De acordo com a referência da "nota explicativa" do artigo na prova, este texto estava no site "Conti Outra" que conta com a idealizadora Josie Conti, esse site já está há oito anos no mercado e possui muitos artigos de especialistas em psicologia, arte, jornalismo, literatura e poesia, entre outras abordagens e reflexões. Enviei um email para o site solicitando que também publicássemos o texto, algum tempo depois, recebo a resposta ao email dizendo que o site não tinha direito de autorizar, pois este era apenas autorizado também, mas me passou o contato do autor de imediato. Acabei enviando a mensagem para o escritor e este me respondeu autorizando a publicação através de uma mensagem muito atenciosa:

Claro querida! Pode compartilhá-lo! Pra mim é uma alegria saber que esse texto te tocou de alguma maneira e certamente quanto mais pessoas o lerem melhor, serão mais consciências se expandindo! Grande abraço e sigamos juntos nesse caminho de evolução e autoconhecimento!

Fiquei bem feliz! 😄

Isaias Costa é Bacharel em Física. Mestre em Engenharia Mecânica e Psicanalista clínico. Trabalha como professor particular de Física e Matemática e nas consultas com Psicanálise em Fortaleza. Também escreve no seu blog "Para além do agora".
Assim explicada a grande jornada (😂), vamos partir para essa imersão de um conteúdo necessário. Guardar raiva nunca será a melhor opção, precisamos urgentemente nos conhecermos e colocar elas para fora, é um ato de amor próprio e faz um bem danado para nossa saúde!

Uma das raivas mais nocivas – a que não se expressa

Quando a raiva não é expressa e fica guardada na pessoa podem surgir doenças como psoríase, urticária, lúpus, vitiligo, acnes em excesso, furúnculos e por aí vai. Essas e outras manifestações são como se a pele estivesse lhe dizendo: “Estou com medo de ser ainda mais ferida, ainda mais machucada”. 

Em Psicologia, a raiva é estudada como um dos sentimentos primários, ou seja, que está presente em todo e qualquer ser humano desde os seus primeiros anos de vida. É um sentimento que através do autoconhecimento pode ser bastante diluído, porém, jamais sanado 100%. Aliás, vou mais além, fuja das pessoas que afirmam dominarem suas emoções ao ponto de nunca sentirem raiva. Quem afirma isso está carimbando com categoria uma imensa falta de autoconhecimento. 

Você sabia que uma das raivas mais nocivas é aquela que não se expressa? Quero aprofundar essa reflexão através de conhecimentos da Psicologia. Muitas vezes passamos por situações nas quais somos injustiçados, ou que tentam invadir nossa individualidade, ou que de forma cruel tentam nos humilhar, ou praticar bullying etc. Nesse tipo de situação, é extremamente comum a pessoa que foi prejudicada ficar com tanto medo, com tanta insegurança, que trava completamente e não expressa a raiva que está sentindo internamente. 

Inclusive muitos terapeutas utilizam a metáfora da panela de pressão, ou seja, a pressão sobe, sobe e sobe, podendo chegar a um ponto tal que estoura e joga o que está em seu interior para todos os lados de uma forma desmedida. Pessoas que são muito tímidas, retraídas, inseguras e que têm dificuldade de expressar suas emoções são as que mais sofrem em relação a tudo isso. Elas são as mais suscetíveis a desenvolverem quadros de depressão, de ansiedade generalizada, de pânico, ou em outros casos, desenvolverem doenças psicossomáticas diversas (principalmente as doenças de pele). 

Não vou me aprofundar em todas essas questões para que esse texto não fique imenso, mas quero frisar o ponto sobre doenças psicossomáticas de pele. Todos nós sabemos que a pele é o maior órgão do nosso corpo e que ele representa o nível mais externo de proteção. É através da pele que interagimos com o mundo, com as pessoas, com a natureza, com os alimentos e por aí vai. 

A raiva mal trabalhada é manifestada muitas vezes na forma de doenças de pele, incluindo as chamadas autoimunes (que são produzidas de dentro pra fora, sem uma causa exterior clara como, por exemplo, um vírus ou bactéria). Perceba como é interessante esse raciocínio! Pela psicossomatização, quando alguém nos fere de alguma maneira, seja por palavras agressivas, seja por descaso, por ameaças etc. o corpo às vezes entende isso quase como se fosse um corte na pele, ou uma queimadura na pele. 
Quando a raiva não é expressa e fica guardada na pessoa podem surgir doenças como psoríase, urticária, lúpus, vitiligo, acnes em excesso, furúnculos e por aí vai. Essas e outras manifestações são como se a pele estivesse lhe dizendo: “Estou com medo de ser ainda mais ferida, ainda mais machucada”. 

Estou procurando colocar da forma mais didática possível para que você compreenda facilmente a profundidade de tudo isso! Ao contrário do que muitos pensam, as doenças não são más, não são um castigo, não são provações para que paguemos nossos pecados. Esqueça tudo isso, essas concepções são todas invenções e crenças antigas que foram passadas de geração em geração até os dias de hoje. 
Entenda de uma vez por todas: as doenças são sinalizadores. Elas aparecem para nos dizer assim: “Olhe esse ponto da sua vida que precisa de melhorias, que precisa de curas…”. 

Mas talvez você me pergunte: “Mas como conseguir essa cura Isaias?”. Existem vários caminhos e posso lhe garantir que o desenvolvimento da AUTOCONFIANÇA, que por sua vez se dá pelo autoconhecimento, é chave de ouro para que a raiva não fique presa dentro de você. 

A autoconfiança é você sentir que quando está sendo injustiçado, maltratado, humilhado, desprezado etc. você diz: “STOP!”, e não se permite que nada disso tire sua paz, tire você do seu eixo, do seu equilíbrio. Se alguém grita com você, como um chefe autoritário, por exemplo, você aprende a se impor e não permitir que ele ou ela se comporte dessa maneira. Veja como não é um bicho de sete cabeças! Nessa situação, o máximo do máximo que pode acontecer é você ser demitido. Mas pense comigo, um chefe que grita uma vez sempre e sempre vai gritar e reclamar outras vezes. 

O mesmo se dá em relacionamentos amorosos abusivos. Um homem que grita, que desrespeita ou que bate uma vez será o mesmo que continuará fazendo o mesmo outras vezes. Nessa hora você pode aprender a se impor, expressar a sua raiva de forma transparente e tomar uma decisão de, ou continuar no mesmo relacionamento se nunca mais o outro lhe faltar com o respeito ou simplesmente sair desse relacionamento abusivo (que quase sempre é a melhor decisão!). 

Concluo esse texto com o convite que faço em quase todos os meus textos. Trabalhe o seu autoconhecimento! Leia, estude, assista a bons vídeos, filmes, séries, converse com pessoas que têm mais experiência de vida, faça algum tipo de terapia… Tudo que estiver ao seu alcance para que você seja a cada dia mais equilibrado é o caminho para a felicidade, realização e plenitude. 

Expresse os seus sentimentos da forma mais sincera possível, inclusive a raiva, e dessa forma, você estará fazendo mais do que um favor a si mesmo. Estará contribuindo para com o equilíbrio de todos ao seu redor… 

Por Isaias Costa

Blog do Isaias: Para além do agora


Então galera para finalizar a Dica expressa especial sugerimos esse TOP 10 da RAIVA EXPRESSA da personagem que mais teve "panela pressão estourada" da TV Brasileira, Carmém Lúcia, para os íntimos Carminha. Aproveitem as caras e bocas e relembrem essa baita interpretação da Adriana Esteves na novela Avenida Brasil!


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Propondo com diálogo e café

Fonte: Imagens Google

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